Família é batalha espiritual

A frase ocorre lá pelas tantas, no segundo capítulo do livro A família em meio à tormenta: como a cruz redefine o lar, de Russel Moore, publicado em português pela Mundo Cristão, e disponível para empréstimo em nossa biblioteca. Será verdade?

Ele escreve pouco antes:

Boa parte do que acontece em nossas famílias permanece encoberto, sejam os incômodos de conflitos emocionais, seja o trauma bem real de algum segredo familiar. Isso ocorre porque, em nossa cultura e em muitas outras, a família costuma ser uma arena para vencer e exibir. Nossa família espelha, para o mundo exterior, o tipo de pessoa que queremos que os outros pensem que somos. (…) Assim, a despeito do fato de que a família quase nos mata de susto às vezes, sorrimos enquanto enfrentamos a situação. Um amigo gosta de dizer que ele já sabia que ser pai seria uma experiência de humildade, só não fazia ideia de que também seria humilhante. Mesmo quando tudo vai bem, nunca se sabe quando a criancinha dirá para os colegas da classe da escola dominical as palavras novas que aprendeu quando a mamãe gritou com o papai na noite anterior. (…) À medida que os filhos crescem, cada dia pode trazer a notícia da reprovação em uma matéria, ou de uma gravidez catastrófica, ou da perda de um emprego, ou do fim de um noivado ou de um acidente de carro. E parece que não podemos fazer nada a esse respeito, além de olhar os álbuns do passado e relembrar, nas fotos, o bebê fofo que aquele filho costumava ser – e também todas as nossas falhas como pai e mãe.

Mais adiante, entretanto, ele diz:

Em meio a tudo isso, a Bíblia não nos apresenta um manual da família. Em vez disso, ela nos dá a palavra da cruz. (…) A Bíblia tem muito a dizer sobre família, não no calor da roda em volta da lareira, mas sim no Gólgota, o Lugar da Calveira.

Sendo um pai de família (e marido e avô e filho e irmão), corri para adquirir esse livro e lê-lo. Talvez você queira dar uma olhada nele primeiro ali na biblioteca da igreja, mas, creio, você também fará bem em lê-lo cuidadosamente e deixar-se guiar (e a sua família) até a cruz de Cristo para viver o discipulado em casa. Que Deus o conduza!

Por Alberto Costa

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *